O inseticida espinosade é registrado para o controle da mosca-minadora, Liriomyza huidobrensis
(Branchard), na batata no Brasil. A adição de adjuvantes poderia ajudar na redução da dose necessária para um bom
controle dessa praga. Assim, espinosade, recomendado na dose de 163,20 g i.a./ha, foi testado a 79, 84 e 96 g i.a./ha
em condições de campo para o controle de Liriomyza huidobrensis (Branchard) na cultura do feijão com o objetivo
de avaliar a possibilidade de redução de dose com a adição do adjuvante siliconado Break Thru® (polyetherpolymethylsiloxane-
copolymer). O impacto da redução de dose de espinosade foi avaliado também sobre
Frankliniella schultzei (Trybom) e Diabrotica speciosa (Germar). O desempenho de espinosade foi
significativamente melhor quando misturado com Break Thru 0,05 % v/v, reduzindo a infestação de L. huidobrensis
em 50% quando comparado com mesma dose sem a adição do adjuvante. Nenhuma diferença estatÃstica foi
observada entre as doses de espinosade + Break Thru® (72, 84 e 96 g i.a./ha + Break Thru® 0,05 % v/v). Todos os
tratamentos de espinosade + Break Thru apresentaram desempenho satisfatório no controle do complexo de pragas
do feijão avaliados, com controle próximo a 80% de eficiência. O controle da mosca-minadora foi ligeiramente
superior com abamectina em algumas localidades; entretanto, o desempenho de espinosade foi superior no controle
do tripes quando comparado ao cloridrato de cartape e abamectina reduzindo a população cerca de 75%. Portanto,
as doses testadas de espinosade + Break Thru® 0,05% podem ser usadas com sucesso no controle dessas pragas na
cultura do feijão.
Spinosad at 163.20 g a..i./ha is recommend to control Liriomyza huidobrensis (Branchard) on potato
in Brazil. The use of adjuvant might help to reduce the required rate to achieve acceptable control of this pest.
Therefore, spinosad, recommended at 163.20 g a.i., was tested at 79, 84 and 96 g a.i./ha in field conditions on
controlling Liriomyza huidobrensis (Branchard) on dry beans, aiming to evaluate rate reductions with the mixing of
the adjuvant polyether-polymethylsiloxane-copolymer (Break Thru®). The impact of this strategy was also
evaluated on Frankliniella schultzei (Trybom) and Diabrotica speciosa (Germar). A significant increase in spinosad
performance was observed when tank mixed with Break Thru® 0.05% v/v, with reduction of infestation of L.
huidobrensis up to 50% when compared to the same rate without mixing the adjuvant. No statistical difference on
spinosad rates (72, 84 and 96 g ai/ha + Break Thru® 0.05% v/v) was observed. All spinosad + Break Thru®
treatments showed acceptable performance on the dry bean pests evaluated, by reducing pest population with
efficacy about 80%. The control of L. huidobrensis was slightly superior with abamectin in some trials; however,
spinosad + Break Thru® outperformed the other treatments for controlling thrips, with reduction of pest population
up to 75%. In conclusion, all spinosad tested rates + Break Thru® can be successfully applied on dry bean crops to
control these pests.