ANTUNES NETO, J. M. F.; PEREIRA-DA-SILVA, l.; MACEDO, D. V. ProteÃnas de estresse
“HSP70†atuam como marcadoras de estresse oxidativo em ratos “Wistar†submetidos a
treinamento intermitente de corrida para indução de overreaching. Brazilian Journal of
Biomotricity, v. 2, n. 3, p. 160-175, 2008. A busca de procedimentos preditores de lesão celular
induzida pelo exercÃcio é um grande desafio à s pesquisas de caráter molecular. Para a indução
de nÃveis elevados de estresse oxidativo, foi formulado um protocolo de treinamento de corrida
intermitente em esteira computadorizada para ratos “Wistarâ€, onde se buscou induzir adaptação
e “overreaching†(estresse metabólico severo). Avaliou-se, em eritrócitos, as atividades das
enzimas antioxidantes catalase (CAT) e glutationa redutase (GR); dosou-se ainda marcadores
plasmáticos de ataque oxidativo a lipÃdeos (TBARS) e proteÃnas (carbonilação de proteÃnas –
PC). Para detecção de alterações musculares, analisou-se os nÃveis plasmáticos das enzimas
creatina quinase (CK), aspartato transaminase (AST). A inovação do estudo foi comparar os
nÃveis de estresse oxidativo com a expressão das proteÃnas de estresse “HSP70†detectadas
em amostras de leucócitos totais. Os resultados mostraram que a fase de adaptação do
protocolo induziu aumento da atividade antioxidante e adaptação aos nÃveis de ataque
oxidativo; nÃveis de HSP70 modularam-se de acordo com as exigências do treinamento. Contudo, quando os animais passaram a treinar, sobretudo, 3 a 4 sessões diárias, com
diminuição severa do perÃodo de recuperação (fase de “overreachingâ€), a ação antioxidante
decresceu e prevaleceu o aumento dos marcadores de ataque oxidativo. Como uma resposta Ã
severidade do estresse induzido pelo treinamento, os nÃveis de HSP70 aumentaram
significativamente, suportando nossa hipótese de que tal classe de proteÃnas de estresse atua
como parte importante dos sistemas celulares de defesa antioxidante.
ANTUNES NETO, J. M. F.; PEREIRA-DA-SILVA, l.; MACEDO, D. V. Heat Shock Proteins as
Oxidative Stress Markers in Rats Submitted to Exhaustive Intermittent Running Training.
Brazilian Journal of Biomotricity, v. 2, n. 3, p. 160-175, 2008. A novel method to measure
oxidative stress resulting from exhaustive Intermittent training in rats submitted to the treadmill
running is presented. In this new procedure we evaluated the erythrocyte antioxidant enzymes,
catalase (CAT) and glutathione reductase (GR), the plasma oxidative attack markers, reactive
carbonyl derivatives (RCD) and thiobarbituric reactive substances (TBARS). Muscular tissue
damage was evaluated by monitoring plasma creatine kinase (CK) and aspartate transaminase
(AST) concentrations. Also, we monitored total the level of the 70 Kda heat shock protein
(HSP70) in leukocytes as a marker of oxidative stress. In the study we found a correspondence
between oxidative stress markers and leukocyte HSP70 levels. The results showed that the
adaptation phase induced an increase of antioxidant activity and stabilization in levels of
oxidative attack markers; the HSP70 levels had modulation in accordance with the training
conditions. However, when the rats had 3 and 4 sessions of training per day and a decrease in
time of recovery (overreaching phase), the antioxidant activity suffered a decrease and the
oxidative attack markers had a significative increase. As a response to the severity of the
oxidative stress condition, the HSP70 levels had a significative increase, supporting the
hypothesis that the HSPs acts as an important element of the cells antioxidant defenses.