Partindo de uma polêmica levantada por um grupo de delegados de santa catarina sobre sua ida ou não à conferência nacional LGBT de BrasÃlia devido à falta de verba e apoio das esferas governamentais, este ensaio discute o estabelecimento de uma sociedade de ressentidos, que clama por reconhecimento. A liberdade em se manifestarem, e mesmo a autonomia com que o faziam, trouxeram à tona uma preocupação cara a todos nós: o que daria suporte à vida e à subjetividade desses indivÃduos? O que está em oposição? Há reais lutas de resistência? ViverÃamos nas eternas e lineares oposições binomiais: governantes versus governados? O artigo conclui que para além de santa catarina e de seu movimento LGBT incipiente e mal organizado, que nem estava preparado discursivamente para uma representatividade polÃtica maior, há que se pensar na arquitetura de uma reivindicação de direitos LGBT, que contemplem a diversidade sexual e de gêneros em todo o território nacional.
Based on a polemic round the trip of some representatives from Santa Catarina to BrasÃlia in sense to participate at the National Conference of LGBT community, this essay discusses the establishment of a reclaimed society, whose claims for recognition. The spoken freedom and the behaved autonomy bring us some concerns to be considered: what do give support to the live and the subjectivity of these individuals? What is in opposition? Are there real fights for resistance? Or do we live in eternal binomial oppositions? This article concludes that beyond Santa Catarina LGBT community and their incipient actions in the local landscape (which wasn’t prepared for a wide discursive representation), it is essential to consider a very well structured discourse about LGBT Rights, which one could give the real attention to the sexual and gender diversities all over the country.