Feuerbach deixa claro que a teologia cristã se relaciona negativamente ante a natureza. A depreciação ou desvalorização religiosa pela natureza tem consequências para o julgamento da natureza humana por parte da teologia, pois esta condena também a dimensão natural-sensÃvel da natureza do homem e, frente a esta, enaltece o espÃrito. Precisamente porque a natureza expressa objetividade, necessidade, corporeidade, sensibilidade, é ela o negativo, por assim dizer uma prova dos limites da interioridade, do sentimento religioso, isto é, a barreira concreta que se opõe à ilusão de uma existência sobrenatural. Deste ponto de vista cristão, ela deve, portanto, ser eliminada, negada. Feuerbach argumenta que Deus (o todo supremo, a essência sublime), o qual a fantasia religiosa criou, é apenas uma representação fantasmagórica do gênero humano, uma construção subjetiva do homem, abstraÃda de todas as fronteiras e restrições da natureza, e a religião cristã serve ao homem como um meio, com o qual ele tenta livrar-se da natureza.
Feuerbach clearly states that Christian theology relates negatively in face of nature. Religious disregard or devaluation of nature lead to con-sequences for the judgement of human nature by theology, for the latter condemns also the natural-sensitive dimension of man’s nature, and, in the face of it, glorifies the spirit. Due to the very fact that nature gives expression to objectivity, necessity, corporality, sensibility, it is the negative, so to speak, a proof for the limits of interiority, religious feelings, that is, a true barricade against illusion of a supernatural existence. From this Christian view point it should, therefore, be cleared, denied. Feuerback argues that God (the al-mighty, the sublime essence) that was created by religious folly is only a gostly representation by humankind, a subjective konstruktion by man, lacking all na-ture’s frontiers and restrictions, and the Christian religion assisting man as a tool by means of which he tries do get rid of nature.