ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE CRIANÇAS SOB PRESCRIÇÃO DE ANTIMICROBIANOS. UM ESTUDO EM FARMÁCIA COMUNITÁRIA

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar

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ISSN: 1982-114X
Editor Chefe: Giuliana Zardeto
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE CRIANÇAS SOB PRESCRIÇÃO DE ANTIMICROBIANOS. UM ESTUDO EM FARMÁCIA COMUNITÁRIA

Ano: 2006 | Volume: 10 | Número: 2
Autores: Andressa Hass, Jorge Juarez Vieira Teixeira, Maria Valdrinez Campana Lonardoni, Vera Lucia Dias Siqueira, Márcia Terezinha Lonardoni Crozatti
Autor Correspondente: Jorge Juarez Vieira Teixeira | [email protected]

Palavras-chave: crianças, farmácia comunitária, farmacoepidemiologia, antimicrobianos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Atualmente, os antibióticos estão entre os medicamentos prescritos com maior freqüência, tanto em ambulatórios
quanto em hospitais. As infecções respiratórias agudas são importante causa para atenção médica em atendimento primário
à saúde nos países em desenvolvimento, para as quais há necessidade de se garantir uma apropriada adesão, não somente
para evitar falhas terapêuticas, mas também para diminuir os riscos de complicações. O estudo teve como objetivo identifi car
variáveis sociais e fármaco-epidemiológicas, por meio do acompanhamento de cuidadores de crianças responsáveis
pela administração de antimicrobianos prescritos. O estudo foi prospectivo e descritivo, desenvolvido em uma farmácia
comunitária da cidade de Ibiporã-PR, de maio a julho de 2003. A amostra foi de 85 crianças de zero a 15 anos de idade.
A maioria dos cuidadores possuía no mínimo oito anos de escolaridade e a administração do antibiótico era realizada pela
mãe/pai. Observou-se que para a amoxicilina, administrada entre o 1o e 3o dia, a categoria “nenhuma queixa” foi referida
por 83% dos cuidadores, enquanto para a cefalexina, por 70%; entre o 4o e 7o dia, para a amoxicilina foi de 81% e de 86%
para a cefalexina. A ocorrência de reações adversas a medicamentos (RAM) foi de 30% para a cefalexina e de 19% para a
amoxicilina. No 5o dia 44% das crianças haviam interrompido o tratamento com amoxicilina e 14% com cefalexina. Estes
achados reforçam a necessidade de acompanhamento farmacoterapêutico sistematizado.



Resumo Inglês:

Currently, antibiotics are among the most often prescribed medication, as in ambulatories as in hospitals.
The acute respiratory infections are an important issue for the medical care regarding fi rst health care in developing
countries where there is a need of guaranteeing appropriate adherence, not only to avoid therapeutic fl aw, but also
to decrease the risk of complications. The goal of the research was to identify social and pharmacoepidemiological
variables, and to accompany children’s caretakers responsible for the administration of antimicrobial prescription. The
study was prospective and descriptive, and developed in a community pharmacy in Ibiporã (Paraná State, Brazil) from
May to July 2003. The sample consisted of 85 children (0 to 15 years old). Most caretakers had at least eight years of
schooling and the antibiotics were administered by the mother/father. For Amoxicilin, administered between the 1st and
3rd, day 83% of the caretakers mentioned the “no complaints” category, as 70% for Cephalexin.When administered
between the 4th and 7th day, the results were 81 and 86%, respectively. The occurrence of adverse drug reactions
(ADR) was 30% for cephalexin (1st and 3rd day) and 19% for Amoxicilin (4th and 7th day). By the fi fth day, 44% of
the children had interrupted the Amoxicilin treatment and 14% the Cephalexin therapy. These fi ndings reinforce the
need for systematized pharmacotherapeutic follow-up.