Este artigo apresenta algumas considerações de um estudo sobre as cartas de alforria na cidade de Alegrete, no perÃodo de 1832 a 1886, mostrando a concessão de liberdade através de pecúlios pagos pelos escravos, mais precisamente com reses. Assim, o objetivo é tentar entender os arranjos cotidianos a as relações sociais praticadas entre senhores e escravos, no contexto de trabalho na pecuária em Alegrete no século XIX. Nestes termos, o intuito é compreender como se constituÃa a polÃtica de domÃnio senhorial no controle de escravos e quais as possibilidades de ação e participação dos cativos no processo de manumissão e na busca da liberdade.