Teste da validade da paridade descoberta de juros para o Brasil entre 2001 e 2007

Sinergia

Endereço:
Universidade Federal do Rio Grande - FURG/ Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis- ICEAC
Rio Grande / RS
0
Site: http://www.seer.furg.br/ojs/index.php/sinergia/index
Telefone: (53) 3233-6635
ISSN: 2236-7608
Editor Chefe: Alexandre Costa Quintana
Início Publicação: 31/12/1984
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Economia

Teste da validade da paridade descoberta de juros para o Brasil entre 2001 e 2007

Ano: 2008 | Volume: 12 | Número: 2

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A paridade descoberta de juros (PDJ) afirma que o processo de arbitragem fará com que títulos equivalentes de dois países diferentes tenham o mesmo retorno líquido. Se um título de um país paga uma taxa de juros maior do que a internacional há uma expectativa de depreciação da sua moeda e, assim, espera-se que o retorno real do título convirja para a taxa de juros internacional. Porém, nos últimos anos, os títulos brasileiros têm pagado uma taxa de juros acima da internacional e sua moeda vem se apreciando frente ao dólar, fazendo com que o retorno real dos títulos do país seja maior do que o internacional. Neste trabalho, buscamos testar, então, esta paridade para a economia brasileira durante o período de novembro de 2001 a setembro de 2007 – período no qual o Brasil já adotava o câmbio flutuante. Uma ferramenta para o teste são os mínimos quadrados ordinários, ajustados à possível autocorrelação entre os resíduos. Testa-se se o diferencial de juros é estatisticamente significativo na variação da taxa de câmbio. Além disso, compara-se o processo de formação das expectativas quanto ao câmbio – expectativas racionais e pesquisa do Relatório Focus – na verificação da PDJ.