Esta pesquisa objetivou avaliar os efeitos da salinidade nas relações hÃdricas e teor de pigmentos fotossintetizantes em mudas de pitangueira. Para tanto, foi desenvolvido um experimento em casa de vegetação do Laboratório de Fisiologia Vegetal, pertencente ao Departamento de Biologia da UFRPE, no perÃodo de dezembro de 2010 a abril de 2011. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro tratamentos salinos: 0 (controle), 30, 60 e 90 mM de NaCl, e com cinco repetições por tratamento. Aos 35 e 95 DAD (dias após diferenciação) decorreram as análises fisiológicas. Foram mensurados o potencial hÃdrico foliar e o teor relativo de água em dois horários: antemanhã (4h) e meio-dia (12h) e os pigmentos fotossintetizantes. A alta demanda evaporativa (12 horas) ocasionou reduções significativas para o potencial hÃdrico foliar e teor relativo de água na pitangueira. Nestes horários também ocorreram diferenças nos pigmentos, entre os nÃveis de salinidade estudados. Os resultados indicam que a imposição da salinidade propiciou reduções no status hÃdrico das plantas. Em relação aos pigmentos fotossintéticos, o estresse em curto prazo gerou sua diminuição, porém em longo prazo, gerou aumento dos mesmos. A variável fotossintética estudada mais afetada foram os carotenóides.
This research had as objective evaluate the effects of salinity in the hydric relations and photosynthetic pigments amount in Eugenia uniflora L.. A experiment was developed in the greenhouse of the Laboratory of Vegetal Phisiology, UFRPE, Brazil, between December 2010 and April 2011. The experimental was designed with four treatments: 0 (control), 30, 60 and 90 mM NaCl with five repetitions each treatment. At 35 and 95 days of experiment physiological analysis were performed. It was measured the leaf hydric potential and the relative water content, at two different moments: pre-morning, and mid day and the photosynthetic pigments. The high evaporative demand (mid day) caused significant reductions in the leaf hydric potential and relative water content in the E. uniflora. At the referred times it was also possible to observe differences in the photosynthetic pigments between the levels of stressing. Results indicate that the imposition of high salinity reduced the hydric status of the subjects. Relating to the photosynthetic pigments the short-term salt stress caused a reduction that was overcome in the long-term stressing. The most affected pigment studied were the carotenoids.