Este trabalho está centrado sobre os principais fatores familiares que se inscrevem no campo das interações pais/criança, excluindo-se os fatores familiares diretamente ligados a um mecanismo biológico (genético, infeccioso ou tóxico).
O lugar dos fatores familiares de natureza sociológica é somente levado em conta no caso de inter-relação estreita entre esses aspectos socioeconômicos e os aspectos relacionais desta problemática da saúde mental.
Finalizando em torno do conceito de “resiliênciaâ€, este trabalho faz ressaltar a grande prudência que é necessário ter quando se trata de reflexão etiopatogênica, a qual deve se manter essencialmente polifatorial e multidimensional, evitando todo reducionismo biológico linear e potencialmente perigoso nos planos conceitual e prático.