A partir da experiência de Hermelino Lopes Rodrigues na consolidação do campo psiquiátrico em Minas Gerais, na década de 1920, este artigo tem como objetivo descrever e analisar as principais dificuldades enfrentadas por Lopes Rodrigues nas implantações de seu projeto assistencial como diretor do Instituto Raul Soares. Além disso, aborda a influência de Juliano Moreira como interlocutor principal de Lopes Rodrigues, se utilizando de uma parte da correspondência entre os dois psiquiatras, e demonstrando a importância que essas cartas inéditas adquirem na recomposição e análise dos fatos históricos estudados.