EQUILÍBRIO EM CENA: O QUE APRENDER COM AS PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS DAS INDÚSTRIAS CULTURAIS

RAE-Revista de Administração de Empresas

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ISSN: 347590
Editor Chefe: Maria José Tonelli
Início Publicação: 30/04/1961
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Administração

EQUILÍBRIO EM CENA: O QUE APRENDER COM AS PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS DAS INDÚSTRIAS CULTURAIS

Ano: 2009 | Volume: 49 | Número: 1

Palavras-chave: Bens culturais, arte, indústria do entretenimento, criatividade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, delineamos cinco polaridades que envolvem as práticas organizacionais em indústrias culturais. Em primeiro lugar, os gestores devem reconciliar a expressão de valores artísticos com a viabilidade econômica do entretenimento de massa. Segundo, devem buscar inovações que diferenciem seus produtos sem torná-los fundamentalmente diferentes de outros da mesma categoria. Terceiro, devem analisar e atender a demanda existente e ao mesmo tempo usar a imaginação para expandir e transformar o mercado. Quarto, devem equilibrar as vantagens da integração vertical das diferentes atividades e a necessidade de manter uma vitalidade criativa por meio de especialização flexível. Finalmente, devem desenvolver sistemas criativos para apoiar e comercializar os bens culturais, mas não permitir que esses sistemas suprimam a inspiração individual que está na raiz da criação de valor na indústria cultural.



Resumo Inglês:

In this paper we outline five polarities that are shaping organizational practices in cultural industries. First, managers must reconcile expression of artistic values with the economics of mass entertainment. Second, they must seek novelty that differentiates their products without making them fundamentally different in nature from others in the same category. Third, they must analyze and address existing demand while at the same time using their imagination to extend and transform the market. Fourth, they must balance the advantages of vertically integrating diverse activities under one roof against the need to maintain creative vitality through flexible specialization. And finally, they must build creative systems to support and market cultural products but not allow the system to suppress individual inspiration, which is ultimately at the root of creating value in cultural industries.