Este artigo objetiva analisar a figura do detetive na narrativa brasileira contemporânea, mais
especificamente, dos personagens Mandrake e Espinosa. Foram selecionados como corpus dois
romances policiais: A grande arte, de Rubem Fonseca e Perseguido, de Luiz Alfredo Garcia-Roza,
tendo por base o termo pós-utópico, criado por Haroldo de Campos para definir os tempos atuais.