No perÃodo de agosto de 1989 a maio de 1997, 86 pacientes de
tuberculose egressos do Hospital Sanatório Partenon, hospital público estadual do
Rio Grande do Sul, Brasil, receberam tratamento ambulatorial supervisionado
semanalmente. O grupo era constituÃdo por pacientes com sérios problemas
psicossociais, com grande risco de não adesão ao tratamento após a alta hospitalar,
sendo, por isso, acompanhados por equipe multidisciplinar ambulatorial. A taxa de
cura foi de 79,3%, com 13,4% de abandono e 7,3% de falência. Esses resultados
foram comparados aos obtidos com tratamentos auto-administrados, não
supervisionados, de duas coortes de pacientes tratados ambulatorialmente numa
unidade de saúde, com protocolo assistencial orientado pela PolÃtica Estadual de
Controle da Tuberculose. As taxas de cura, abandono e falência foram
superponÃveis, indicando que a estratégia utilizada é uma alternativa satisfatória para
o tratamento ambulatorial de pacientes selecionados.
From August 1989 to May 1997, 86 tuberculosis patients coming
from Hospital Partenon, a public hospitalof the State of Rio Grande do Sul, Brazil,
underwent basic weekly treatment with supervision. The group was constituted of
patients with serious psychosocial problems, with a great risk of not carrying on the
treatment after they left the hospital, being therefore, guided by a multidisciplinary
team of basic care. The healing rate was 79,3% with 13,4% of abandon and 7,3% of
deaths. Those results were compared to the ones obtained with self-administered
treatments, without supervision, of two groups of patients with basic treatment in a
health unit with an attending protocol oriented by the State Politics of Tuberculosis
Control – PCT. The healing, abandon and death rates were superposed, indicating
that the strategy used is a satisfactory alternative to basic treatment of selected
patients.
En el perÃodo de agosto de 1989 hasta mayo de 1997, 86 pacientes
de tuberculosis egresos del Hospital Sanatório Partenon, hospital público estadual
del Rio Grande do Sul, Brasil, recibieron tratamiento ambulatorial supervisionado
semanalmente. El grupo era constituido por pacientes con serios problemas psicosociales, con gran riesgo de no-adhesión al tratamiento tras la alta hospitalar,
siendo, por eso, acompañados por una equipo multidisciplinar ambulatorial. La tasa
de cura fue de 79,3%, con 13,4% de abandono y 7,3% de falencia. Esos resultados
fueron comparados a los obtenidos con tratamientos autoadministrados, no
supervisionados, de dos cohortes de pacientes tratados ambulatorialmente en una
unidad de salud, con protocolo asistencial orientado por la PolÃtica Estadual de
Control de Tuberculosis – PCT. Las tasas de cura, abandono y falencia fueron
superpuestas, indicando que la estrategia utilizada es una alternativa satisfactoria
para el tratamiento ambulatorial de pacientes seleccionados.