Contribuições da teoria de Norbert Elias para a compreensão de aspectos relativos à aderência à prática de atividade física em programas de assistência ao indivíduo com hipertensão arterial sistêmica

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ISSN: 1031104
Editor Chefe: Paulo Duarte de Carvalho Amarante
Início Publicação: 30/09/1976
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Saúde coletiva

Contribuições da teoria de Norbert Elias para a compreensão de aspectos relativos à aderência à prática de atividade física em programas de assistência ao indivíduo com hipertensão arterial sistêmica

Ano: 2010 | Volume: 34 | Número: 87
Autores: D. B. Silva, D. L. Souza
Autor Correspondente: D. B. Silva | [email protected]

Palavras-chave: Atividade motora, hipertensão, Norbert Elias.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A aderência à prática da atividade física tem sido tema de constantes discussões. O presente artigo visa apresentar algumas contribuições da Teoria de Norbert Elias para a compreensão da aderência (ou falta de aderência) de indivíduos com hipertensão arterial sistêmica à prática de atividade física. O texto apresenta uma releitura de publicações que discutem atividade física e saúde e hipertensão arterial sistêmica, buscando articulações com a Teoria de Norbert Elias. A principal conclusão do trabalho é que a aderência à prática da atividade física deve ser entendida como um ‘habitus’ social construído historicamente e socialmente, onde se entrelaçam dimensões individuais e coletivas.



Resumo Inglês:

The physical activity practice adherence has been a theme of current debate. This article aims at presenting some contributions of the Norbert Elias’ Theory for comprehending the adherence (or lack of it) of subjects with systemic arterial hypertension to physical activity practice. The text presents a
new reading of articles that discuss physical activity and health, and systemic arterial hypertension, trying to establish articulations with the Norbert Elias’ Theory. The main conclusion of this paper is that the adherence to physical activity practice should be understood as a social ‘habit’, which was historically and socially built, and where individual and collective dimensions intertwine.