O escopo desse trabalho é simples. Procura demonstrar que a tese de Marx de que
uma filosofia não desaparece enquanto não se realiza permanece válida, mas que essa validade
só tem sentido se a filosofia da práxis compreender que a travessia para outro ethos exige uma
subversão total das condições atuais. Isso implica uma polÃtica de intolerância contra toda
doutrina igualmente intolerante. Portanto, a formação de um novo estilo de vida não pode
prescindir, contra a violência pura, da agressividade em defesa da vida
The scope of this paper is simple. It has as its aim to demonstrate that Marx’s thesis
that a philosophy doesn’t disappear while it does not become real is still valid, but that this
validity only has sense if the philosophy of the praxis understands that the crossing to another
ethos demands a complete subversion of the current conditions. This implies a politic of
intolerance against every doctrine equally intolerant. Therefore, the formation of a new way of
life can’t dispense, against the pure violence, the aggressiveness in defense of life.