Com muita frequência nos últimos tempos manifestou- se a opinião de que a pesquisa em psiquiatria clÃnica chegou de certa forma a um ponto de estagnação.1 O método até hoje empregado para delimitar as várias formas de doença – considerando as causas, os sintomas, a evolução e o desenlace assim como a causa mortis – estaria desgastado e não seria mais suficiente: novos caminhos, portanto, deveriam ser buscados. Não podemos deixar de dar certa razão a afirmações como essa. Quando pela primeira vez se começou a examinar tecidos sobre lâminas ao microscópio, a cada dia se faziam novas descobertas; hoje só é possÃvel conseguir avanços significativos com a utilização de recursos técnicos muitÃssimo sofisticados.