Se, como defendemos e cada vez mais buscamos estabelecê-lo, a personalidade é uma composição muito complexa, fica evidente que suas perturbações devem ser multiformes. A cada caso, ela se revela decomposta diferentemente. A doença torna-se um sutil instrumento de análise: realiza para nós experiências inabordáveis por qualquer outra via. A dificuldade está em bem interpretá-las; mas os próprios erros só podem ser passageiros, posto que os fatos a serem produzidos no futuro servirão para verificá-las ou retificá-las.