Pretende-se, pela articulação teórica de um caso clÃnico, analisar a incidência do ato e a referência frequente, nos discursos dos adolescentes, à influência das “más companhiasâ€. Para tal, utiliza-se a discussão ética de Lacan em seus Seminários dos anos 1959-1960 e 1968-1969. Conclui-se que o ato na adolescência é uma resposta possÃvel ao que se mostra como inconsistência no Outro e visa, sob o modo da transgressão, atingir o que Lacan associa a das Ding freudiana. Indica-se, ainda, que tal resposta é reveladora do próprio desejo, o que estabelece uma direção para o trabalho clÃnico.