Neste artigo, a autora dá continuidade à pesquisa sobre a psicose que, num momento anterior, versou sobre a concepção freudiana da mesma e a impossibilidade da clÃnica psicanalÃtica alcançar com sucesso os casos de psicose, a despeito de sua teoria bem fundamentada. Aqui, a discussão volta-se para os avanços teóricos e clÃnicos que vieram delimitar a possibilidade da clÃnica psicanalÃtica da psicose.
São resgatadas as conceituações clÃnicas de M. Klein e J. Lacan, psicanalistas de veios tão distintos, mas em determinados pontos tão próximos: em ambos, há uma antecipação edÃpica para momentos muito precoces do psiquismo infantil, cuja relevância é fundamental para a clÃnica contemporânea da psicose.