AVALIAÇÃO IN VIVO DA PRECISÃO DE LEITURA DE UM MODELO DE LOCALIZADOR APICAL ELETRÔNICO.

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Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Biologia geral

AVALIAÇÃO IN VIVO DA PRECISÃO DE LEITURA DE UM MODELO DE LOCALIZADOR APICAL ELETRÔNICO.

Ano: 2001 | Volume: 3 | Número: 1

Palavras-chave: localizadores apicais, odontometria, forame apical.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Noventa e oito dentes, com indicação prévia de extração por motivos periodontais, ortodônticos ou protéticos, totalizando cento e oitenta e seis canais (noventa e três casos de polpa viva e noventa e três casos de necrose), foram utilizados no experimento. No sentido de averiguar a influência do diâmetro do forame apical nas leituras, dois grupos de dentes, com diâmetros variando de 0,08 a 0,20mm, e 0,25 a 0,60mm, foram avaliados. Executaram-se medições baseadas na primeira marcação da área verde do visor do localizador apical eletrônico endex (Osada Elect. Co., Tóquio, Japão). Uma vez obtida a leitura, a lima utilizada como eletrodo foi fixada em posição e o dente extraído. A aferição dos resultados foi realizada por desgaste de uma das paredes radiculares externas do terço apical da raiz e visualização com auxílio de uma lupa. As medidas foram obtidas através de um paquímetro, tabuladas e analisadas estatisticamente, segundo a condição pulpar e o diâmetro do forame. Os resultados indicaram que, em média, nos casos de polpa viva, as medidas estavam a 0,9725±0,56mm aquém da saída do forame apical. Nos casos de necrose, a média foi de 0,9898±0,57mm aquém, não apresentando diferença estatisticamente significante entre as duas condições pulpares isoladamente. Observando a influência dos diâmetros dos forames nas medições, foi detectado que os casos de necrose com forames de diâmetros do grupo de 0,08 a 0,20mm (0,8725±0,15mm aquém, em média), apresentaram resultados diferentes estatisticamente (p<0,05) dos casos de necrose com diâmetros de 0,25 a 0,60mm (1,1071±0,23mm aquém, em média). Esse fato permitiu concluir que houve interação entre as variáveis condição pulpar e diâmetro do forame apical, nos casos de necrose e forames largos. O mesmo fato não foi observado nos casos de polpa viva. A análise dos resultados permitiu concluir que todas medições estiveram dentro de um limite clínico aceitável, demonstrando que o método de localização apical eletrônica é seguro e confiável na determinação do comprimento de trabalho. Nos casos de necrose com forames de diâmetro acima de 0,25mm, a detecção eletrônica do comprimento de trabalho deverá ser cuidadosamente executada e interpretada, por esses canais apresentarem ausência da constrição apical.