O presente estudo busca apreender através das informações de um grupo de mães (41), entrevistadas na Unidade Médica Janduy Carneiro, bairro Imaculada, municÃpio de Bayeux-PB, as representações sociais das plantas medicinais, utilizadas no tratamento das doenças dos seus filhos, inscritos nos programas SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional e Controle e Desenvolvimento, como prática alternativa de atenção à saúde. Através da análise dos dados, percebemos que há um uso indiscriminado da fitoterapia, concebida como medicina popular, de forma adulterada, desconhecendo os princÃpios cientÃficos da fitoterapia e sua toxicidade. O seu uso está associado à carência de recursos financeiros e à sua relativa facilidade em adquiri-la na comunidade. Percebemos, ainda, que a estruturação causal das respostas, no tocante à organização dos conteúdos manifestados, apresenta-se de forma nem sempre ordenada e articulada, na perspectiva da investigação, mas, sobretudo, na experiência cotidiana através da emersão de suas falas estimuladas pela pergunta Quando seu filho adoece, qual o remédio caseiro que você usa? Nesse sentido, as respostas revelaram um certo conhecimento do uso das plantas medicinais, embora apresentado nos moldes da medicina alopática, sugerindo um conhecimento prévio sobre os remédios. Essa adoção foi mencionada como um roteiro de apresentação vide bula.