Comunicação, estética e política: a partilha do sensível promovida pelo dissenso, pela resistência e pela comunidade

Revista Galáxia

Endereço:
Rua Ministro Godoi,969, 4º andar, sala 4A8
/ SP
0
Site: http://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/
Telefone: (11) 3670- 8146
ISSN: 1519311X
Editor Chefe: José Luiz Aidar Prado
Início Publicação: 31/05/2001
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Comunicação

Comunicação, estética e política: a partilha do sensível promovida pelo dissenso, pela resistência e pela comunidade

Ano: 2011 | Volume: 11 | Número: 22
Autores: A. C. S. Marques
Autor Correspondente: A. C. S. Marques | [email protected]

Palavras-chave: comunicação, estética, política, partilha do sensível, comunidade, resistência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo busca traçar algumas vias de aproximação entre a comunicação, a estética e a política, por meio da exploração das noções de partilha do sensível, dissenso, resistência e comunidade. O conceito de partilha do sensível mostra as fissuras existentes no comum de uma comunidade e fragmenta a ideia do grande corpo social protegido por certezas partilhadas e amplamente unido por princípios igualitários previamente acordados e quase nunca colocados à prova. As abordagens propostas, sobretudo por Parret, Habermas e Rancière me auxiliam a mostrar que as interseções entre a comunicação, a estética e a política emergem no contato situado com o outro, no dissenso relacionado à tentativa de estabelecer ligações entre universos fraturados e na constante resistência à permanência desses vínculos.



Resumo Inglês:

Communication, aesthetics and politics: the sensible sharing promoted by dissensus, resistance and community. This paper’s objective is to elaborate some approaches among communication, aesthetics and politics through the investigation of the notions of distribution of the sensible, dissensus, resistance and community. The concept of distribution of the sensible shows the existing gaps in the “common” of a community and it fragments the idea of the great social body protected by shared certainties, widely joined by equalitarian principles previously settled and almost never tested. The approaches proposed by Parret, Habermas and Rancière helped me to show that the intersections among communication, aesthetics and politics emerge in the field of placed contact with the other, in the dissensus related to the attempt of establishing links between broken universes and in the constant resistance to the permanence of these bonds.