Este artigo analisa de forma crÃtica o uso de abordagens culturalistas
sobre diversidade de gênero e diversidade sexual, apontando seu limite, tendo
em vista a defesa da construção de uma nova ordem social que supere o capitalismo.
Defende a articulação do debate sobre a diversidade como elemento
constitutivo da singularidade/originalidade dos sujeitos reais e da universalidade
do gênero humano, a partir da defesa da perspectiva marxista de
totalidade. Finalmente, propõe a unidade estratégica das lutas especÃficas em
torno da diversidade de gênero e da diversidade sexual com as lutas de classe,
na direção da emancipação humana.
This article critically examines the use of culturist approaches on
gender diversity and sexual diversity, pointing to its limit in order to defend
the construction of a new social order that gets through capitalism. It advocates
the articulation of the discussion on diversity as a constitutive element of
uniqueness/originality of the real subjects and of universality of the human
gender, from the totality perspective. Finally, it proposes a strategic unity of
the specific struggles around gender diversity and sexual diversity with class
struggle, in the direction of human emancipation.