LIBERDADE, MOVIMENTO VITAL E PAIXÕES: OS IMPASSES DO MATERIALISMO HOBBESIANO

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ISSN: 19822928
Editor Chefe: Araceli Velloso
Início Publicação: 30/06/1996
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

LIBERDADE, MOVIMENTO VITAL E PAIXÕES: OS IMPASSES DO MATERIALISMO HOBBESIANO

Ano: 2007 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: José Nicolau Heck
Autor Correspondente: José Nicolau Heck | [email protected]

Palavras-chave: Autopreservação, filosofia política, jusnaturalismo, contratualismo e Estado, filosofia do direito.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Para Hobbes, os homens são livres como seres corpóreos. De acordo com o teórico político inglês, não há atos voluntários contra a razão. Iguais aos irracionais e às coisas inanimadas, os seres humanos têm em si mesmos o princípio do movimento, razão pela qual se movem nessa ou naquela direção, desde que não estejam impedidos de fazê-lo por algum obstáculo. O conceito de conservação, à primeira vista estático e reducionista, adquire a dinâmica do auto-incremento civilizatório, englobando para além da preservação física toda a gama de ingredientes relativos ao bem-estar humano.



Resumo Inglês:

For Hobbes, men are free as beings with a body. According to the English political theorist, there are no voluntary acts against reason. Just like irrationals and unanimated things, human beings have within themselves the principle of movement and this is the reason why they move in this or that direction, unless blocked by an obstacle. The con-cept of conservation, that at first sight is static and reductionist, acquires the dynamic of a civilizer self-increment involving all the varieties of ingredients related to human welfare, far beyond physical preservation.