Discutir os movimentos sociais numa perspectiva de sujeitos
educadores requer a compreensão de que, embora vivamos
em uma sociedade democrática, é preciso lutar contra as
desigualdades e as várias formas de opressão, pois esta forma
de organização social não implica que as lutas sociais percam
sentido. Neste ensaio nos propomos refletir, com auxÃlio de
Paulo Freire, o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)
como sujeito que, ao incidir na sociedade, possibilita educação
para o ser mais das mulheres militantes que ao constituÃrem
o Movimento, se fazem e se transformam. As reflexões aqui
apresentadas são decorrentes de inserção militante no MMC.
Como instrumentos de pesquisa foram utilizados registros
Discussions about the social movements from a perspective
of subject educators requires the understanding that, although
we live in a democratic society, we must fight against the
inequalities and the various forms of oppression, since this form
of social organization does not imply that the social struggles
lose meaning. In this essay we intend to reflect, with the help
of Paulo Freire, the Movement of Peasant Women (MMC) as a
subject that, when occurred in society, allows education to be
more of the militant women that, when establish the Movement,
create and transform themselves. The ideas presented here are
due to the militant inclusion in MMC. Records and observations
of life at various circumstances of the Movement were used as
research instruments in this work.