O artigo propõe demonstrar a relevância do turismo sertanejo em municÃpios como Cipó e Tucano a partir das memórias e identidades de seus povos, como uma nova possibilidade de fortalecimento da atividade turÃstica. Para tanto, fez-se necessário buscar em teóricos como Le Goff (1990), Ecléa Bosi (1994), Stuart Hall (2006), Pierre Nora (1993), Michael Pollak (1989) e Menezes (1999) as fundamentações necessárias para balizar as discussões deste artigo sobre memória, história e identidade em seus entrelaçamentos. A cultura de um povo, através das suas memórias e identidades, é dotada de diversos sÃmbolos que compõem a totalidade da comunidade, muitas vezes é importante preservá-los durante as várias gerações, através da consciência da própria identidade e da valorização dos elementos simbólicos que integram seu cotidiano. Assim, o turismo sertanejo poderá auxiliar não somente no desenvolvimento econômico, mas, também, nos aspectos socioculturais destes municÃpios.