Este trabalho visa mostrar o caso do
canto orfeônico brasileiro, particularmente
o projeto villa-lobiano, como
um instrumento de afirmação das
ideologias nacionalistas do governo
getulista, segundo as interpretações
do nacionalismo musical propostas por
Arnaldo Daraya Contier. Considera-se
o projeto orfeônico à luz do conceito de
criação de uma simbologia que permite
a invenção da identidade nacional
como algo que se renova e se transforma
constantemente, baseando-se nos
autores Anthony D. Smith e Tânia da
Costa Garcia.