Epidemia de leishmaniose visceral no Município de Campo Grande-MS, 2002 a 2006

Epidemiologia e Serviços de Saúde

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ISSN: 1679-4974
Editor Chefe: Elisete Duarte
Início Publicação: 31/12/2002
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Saúde coletiva

Epidemia de leishmaniose visceral no Município de Campo Grande-MS, 2002 a 2006

Ano: 2010 | Volume: 19 | Número: 1
Autores: Mara Beatriz Grotta Furlan
Autor Correspondente: Mara Beatriz Grotta Furlan | [email protected]

Palavras-chave: leishmaniose visceral, Leishmania chagasi, epidemia, letalidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo tem o objetivo de descrever a epidemia de leishmaniose visceral no município de Campo Grande, Mato Grosso do
Sul. Foram analisados os casos de leishmaniose visceral notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação desde
2002, ano de início da epidemia até o ano 2006. Nesse período ocorreram 568 casos e 43 óbitos (letalidade de 7,7%), sendo
que 72,1% dos óbitos (31/43) ocorreram na faixa etária maior de 40 anos, na sua maioria associada à coinfecção com outros
patógenos. A maior incidência ocorreu na faixa etária menor de cinco anos. Três das sete regiões administrativas concentraram
67,6% dos casos. As análises realizadas mostraram a evolução da epidemia, desde o seu início em 2002, tendo as incidências
permanecido altas até 2006, a despeito das medidas de controle.



Resumo Inglês:

This study aims to describe the visceral leishmaniasis epidemic in the municipality of Campo Grande, Mato Grosso
do Sul State, Brazil. Cases of visceral leishmaniasis registered in the Information System for Notifiable Diseases since
2002 – when the epidemic started – up to 2006 were analyzed. During that period there were 568 cases and 43 deaths
(7.7% lethality) and 72.1% of deaths occurred in patients aged over 40 years (31 out of 43 patients), mostly associated
with co-infection with other pathogens. The highest incidence occurred in the age group under 5 years old. Three of the
seven administrative regions have concentrated 67.6% of the cases. The analysis has shown the course of the epidemic,
since its beginning, in 2002, and that the incidence remained high up to 2006, in spite of the control measures.