Estado nutricional e fatores determinantes do déficit estatural em crianças cadastradas no Programa Bolsa Família

Epidemiologia e Serviços de Saúde

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ISSN: 1679-4974
Editor Chefe: Elisete Duarte
Início Publicação: 31/12/2002
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Saúde coletiva

Estado nutricional e fatores determinantes do déficit estatural em crianças cadastradas no Programa Bolsa Família

Ano: 2011 | Volume: 20 | Número: 1
Autores: Fabiana de Cássia Carvalho Oliveira, Rosângela Minardi Mitre Cotta, Andréia Queiroz Ribeiro, Luciana Ferreira da Rocha Sant’Ana, Silvia Eloíza Priore, Sylvia do Carmo Castro Franceschini
Autor Correspondente: Fabiana de Cássia Carvalho Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: desnutrição, déficit estatural, fator de risco, programas de transferências de renda.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Conhecer o estado nutricional de crianças cadastradas no Programa Bolsa Família, mediante comparação das beneficiárias
(grupo BF; n=262) com as não beneficiárias (grupo NBF; n=184), bem como conhecer os determinantes do déficit
estatural. Metodologia: avaliou-se o estado nutricional de 443 crianças com idade entre seis e 84 meses, utilizando-se a referência
da Organização Mundial da Saúde; análise de regressão logística múltipla hierarquizada foi realizada com os dados de todas as
crianças cadastradas. Resultados: em relação ao estado nutricional, não houve diferença estatística entre os grupos BF e NBF; o
déficit estatural foi o agravo mais prevalente (6,3%); e os fatores de risco foram ‘idade inferior a 48 meses’ e ‘consumir água sem
tratamento’, sendo este último fator de risco para desnutrição em ambos os grupos, embora o risco fosse de maior magnitude no
grupo NBF. Conclusão: entende-se que as beneficiárias podem ter sua saúde mais protegida, possivelmente pela determinação do
cumprimento das condicionalidades.



Resumo Inglês:

The aim was to get to know the nutritional status of children enrolled in the Bolsa Família Program, comparing
those who receive (BF group; n=262) with those that do not receive the benefit (NBF group; n=184), as well as knowing
about the determinants of short stature. Methodology: was evaluated the nutritional status of 443 children in the age range
between 6 and 84 months, using the reference of the World Health Organization; hierarchical multiple logistic regression was
performed with the data of all children enrolled. Results: about the nutritional status, no statistical difference was found
between the BF and NBF groups; the short stature was the most prevalent disorder (6.3%); and the risk factors were ‘age under
48 months’ and ‘consumption of untreated water’, the latter being a risk factor for malnutrition in both groups, although the
risk was greater in the NBF group. Conclusion: it is understood that the beneficiaries can have their health better protected,
possibly due to the determination in the fulfilling of the conditionalities.