Este trabalho examina procedimentos de internacionalização de empresa brasileira,
a Marcopolo, ao longo dos anos de 2004 e 2005.O objetivo não é debater aspectos
conjunturais (pressão cambial, essencialmente) mas acompanhar decisões organizacionais
tomadas a partir dela. Internacionalização de empresas obedece a dois quadros teóricos: o
econômico e o organizacional. Estudo com 76 empresas brasileiras que operam em mercados
internacionais mostrou a presença da “interpretação gradualista da Escola de Uppsalaâ€, mas
“resultados superiores†ocorrem com desempenho global e menor dependência ao mercado
doméstico. A adesão ao “paradigma eclético de produção internacional†ocorreu na Marcopolo
que procurou além fronteiras os meios de obter "margens mais adequadas" de lucros. A
internacionalização da Marcopolo foi menos um processo de ação comportamental e mais uma
reação às condições de produção locais adversas.