Propomos pensar a migração refletindo sobre a relação constituinte dos lugares, isto é, a relação ser-lugar. Relação esta que se configura como o fundamento das questões migratórias. Atentar a essa dimensão espaço-existencial do fenômeno migratório nos faz pensá-lo à luz da ontologia. Tal posicionamento nos conduz a refletir quais as implicações sobre a segurança ontológica que o ato de migrar engendra. Como o migrante negocia a continuidade do seu ser-e-estar-no-mundo. Entendemos que essa negociação envolve a busca pela continuidade da narrativa existencial do migrante. Esta está embasada na constituição dos lugares. O ser é sempre um ser-aÃ, a narrativa do lugar se co-institui numa unidade indivisÃvel com a narrativa do ser. Buscamos refletir tal negociação a partir da identidade, entendendo esta não de forma abstrata, mas como a união de uma unidade: o migrante consigo mesmo, ser ele mesmo o mesmo.
Propomos pensar a migração refletindo sobre a relação constituinte
dos lugares, isto é, a relação ser-lugar. Relação esta que se configura
como o fundamento das questões migratórias. Atentar a essa
dimensão espaço-existencial do fenômeno migratório nos faz pensálo
à luz da ontologia. Tal posicionamento nos conduz a refletir quais
as implicações sobre a segurança ontológica que o ato de migrar
engendra. Como o migrante negocia a continuidade do seu ser-e-estarno-
mundo. Entendemos que essa negociação envolve a busca pela
continuidade da narrativa existencial do migrante. Esta está embasada
na constituição dos lugares. O ser é sempre um ser-aÃ, a narrativa do
lugar se co-institui numa unidade indivisÃvel com a narrativa do ser.
Buscamos refletir tal negociação a partir da identidade, entendendo
esta não de forma abstrata, mas como a união de uma unidade: o
migrante consigo mesmo, ser ele mesmo o mesmo.