A ideia generalizada de que as organizações são espaços altamente permeáveis e
atreitos ao exercÃcio do poder e da movimentação polÃtica e de que muitas das decisões que
aà ocorrem não reflectem, necessariamente, os interesses do pretenso bem comum, contrasta
com um certo “acanhamento†da parte dos investigadores organizacionais em abordar e
estudar o fenómeno. O presente artigo tem como objectivo discutir as principais razões que
estão por detrás desta tÃmida e algo escassa produção teórica e empÃrica, salientado que ao
ignorarmos a inevitabilidade do poder e da polÃtica estaremos a omitir uma das mais reveladoras
e determinantes peças do puzzle organizacional.
The general idea that organizations are wide opened terrain for power strategies and
politic influenza bringing hidden agendas upon the table, doesn’t match the strangely shyness
from the organizational researchers about the phenomena. This article set its goal on the main
reasons behind this rare and shy theoretical and empirical production, overcoming that when
ignoring the power and politic inevitability, we are hiding one of the most revealing and critical
pieces of the organizational puzzle.