O processo de modernidade teve especial significação no Brasil no século XIX. Entre as esferas
de sua influência, a que mais se destacou foi a do recinto escolar. A ideia de civilizar a população por meio de um saber vinculado à moralização, ordenamento religioso, civilidade, etc., passou a não ser suficiente para a formação do novo homem alfabetizado demandado pelo novel padrão de desenvolvimento industrial. Ao par, e não menos importante, instituiu-se uma “machina de ensinar†subordinada aos interesses do capitalismo em consolidação. Houve, sem dúvida, uma adequação do sistema de educação à produção e, principalmente, ao consumo em massa. Uma nova racionalidade impôs-se, a qual estava vinculada principalmente à aquisição da escrita, objeto deste estudo.