Vários autores têm demonstrado a importância dos ativos intangÃveis, de tal forma que a correta identificação desses ativos, ou ainda a identificação de fatores que possam indicar a sua existência nas empresas passa a ter uma relevância cada vez maior para as empresas. Assim, neste artigo procura-se verificar se existem fatores presentes nas demonstrações financeiras publicadas pelas empresas brasileiras capazes de diferenciá-las em relação ao seu grau de intangibilidade entre empresas tangÃvel-intensivas e empresas intangÃvel-intensivas. Utilizando dados econômico-financeiros referentes aos anos de 2001 a 2003 de uma amostra de 47 ações de 37 empresas brasileiras que compunham o Ãndice IBOVESPA da Bolsa de Valores de São Paulo, no terceiro quadrimestre de 2004, e utilizando a análise discriminante como técnica estatÃstica, demonstrou-se que tais fatores existem, embora não haja um único fator comum aos 3 anos da análise, apesar das variáveis Retorno Contábil do Patrimônio LÃquido (ROE) e Variação do Patrimônio LÃquido (?PL) serem comuns a dois dos três anos.