Antropologia física e a descrição do ‘selvagem’ na Exposição Antropológica Brasileira de 1882

História, Ciências, Saúde - Manguinhos

Endereço:
Av Brasil 4365
Rio de Janeiro / RJ
Site: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-5970&lng=pt&nrm=iso
Telefone: (21) 3865-2208
ISSN: 1045970
Editor Chefe: Jaime L. Benchimol
Início Publicação: 30/06/1994
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: História

Antropologia física e a descrição do ‘selvagem’ na Exposição Antropológica Brasileira de 1882

Ano: 2010 | Volume: 17 | Número: 2
Autores: Juanma Sánchez Arteaga, Charbel Niño El-Hani
Autor Correspondente: Juanma Sánchez Arteaga | [email protected]

Palavras-chave: exposições antropológicas, racismo científico, antropologia física, populações indígenas, popularização da ciência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Analisa tentativas de popularizar o
conhecimento científico em antropologia
por meio da exibição de nativos nos Estados
Unidos e no Brasil, no século XX e no
começo do XX. Focaliza a Primeira
Exposição Antropológica Brasileira (Rio de
Janeiro, 1882), em que foi apresentado um
grupo de Botocudos, de modo relacionável à
reificação do mito do selvagem, importante
componente da cultura europeia e mais
especificamente da construção do
conhecimento antropológico no Oitocentos.
As conclusões concernem à popularização
da ciência e, por extensão, à educação em
ciência, em especial quanto aos valores
ideológicos subjacentes ao conhecimento
científico.



Resumo Inglês:

This paper discusses attempts to
popularize scientific knowledge about
anthropology through exhibitions of
natives in the United States and Brazil
from the nineteenth century to the
beginnings of the twentieth century.
In the First Brazilian Anthropological
Exposition (Rio de Janeiro, 1882), a
group of Botocudos was characterized
in a manner that can be related to the
reification of the myth of the savage,
an important part of the European
culture that played a significant role in
the construction of anthropological
knowledge in the nineteenth century.
From the analyses of such exhibitions,
we derive implications for science
popularization and education,
concerning the ideological undertones
of scientific knowledge.