A década de 1970 foi marcada, no Brasil, por movimentos que buscavam romper com a “antiga moralâ€, que levaram, entre outras coisas, a uma maior liberdade sexual, à inserção da mulher em segmentos até então dominados pelos homens, à escolarização em nÃveis cada vez mais avançado das mulheres e à legalização do divórcio. Nesse contexto, a Universidade Católica de Minas Gerais (UCMG) criou o curso de Artes Práticas: Educação para o Lar, que tinha por objetivo proporcionar uma formação acadêmica que permitisse à s alunas cuidar do lar ou tornarem-se professoras. O presente artigo analisa o currÃculo do curso, a fim de identificar quais eram os valores subjacentes a ele e a qual parcela da sociedade o curso interessa.