Correlação entre a visual gait assessment scale, edinburgh visual gait scale e escala observacional da marcha em crianças com paralisia cerebral diparética espástica

Revista Brasileira De Fisioterapia

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Editor Chefe: 11
Início Publicação: 29/02/1996
Periodicidade: Bimestral

Correlação entre a visual gait assessment scale, edinburgh visual gait scale e escala observacional da marcha em crianças com paralisia cerebral diparética espástica

Ano: 2012 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: Geruza P. Bella, Nádia B. B. Rodrigues, Paola J. Valenciano, Luciana M. A. E. Silva, Regina C. T. Souza
Autor Correspondente: Geruza P. Bella | [email protected]

Palavras-chave: fisioterapia, marcha, paralisia cerebral, diplegia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Contextualização: Desordens da marcha são comuns em crianças com paralisia cerebral (PC) diparética espástica. Com o intuito de aprimorar a marcha dessas crianças e quantificar os desfechos de tal intervenção, torna-se necessário que se faça uma análise instrumentada pré e pós-intervenção. Objetivos: Correlacionar a Edinburgh Visual Gait Scale (EVGS), a Visual Gait Assessment Scale (VGAS) e a Escala Observacional de Marcha (EOM). Métodos: Estudo transversal de análise da marcha por meio das escalas EVGS, VGAS e EOM, envolvendo oito crianças com PC diparética espástica, nível I ou II do Gross Motor Function Classification System (GMFCS), avaliadas por três examinadores. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Os dados foram analisados pelo índice Kappa ponderado, considerando um nível de significância de 5%. Resultados: O estudo intra-avaliadores mostrou que a concordância entre os métodos na classificação dos sujeitos foi de moderada a excelente (k=0,41, 1,00), sendo a comparação entre a VGAS e a EVGS a de maior índice de concordância, enquanto a EOM obteve grande discordância em comparação com as outras escalas. A concordância interavaliadores se mostrou predominantemente alta. Conclusão: Os resultados fornecem evidências de que a VGAS e a EVGS são mais adequados para avaliação da marcha de crianças com PC diparética quando comparadas à EOM.



Resumo Inglês:

Background: Gait disorders are very common in children with spastic diplegia cerebral palsy (CP). In order to improve the CP children`s gait and to quantify the outcomes of this intervention it becomes essential to perform an instrumented analysis before and after the intervention. Objectives: To analyze the correlation among the Edinburgh Visual Gait Scale (EVGS), the Visual Gait Assessment Scale (VGAS) and the Observational Gait Scale (OGS). Methods: Cross sectional study aiming to analyze the gait of 8 children with spastic diplegia CP with level I or II in the Gross Motor Function Classification System (GMFCS) through the EVGS, VGAS and OGS scales performed by 3 examiners. This study was approved by the Research Ethics Committee of the Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Weighted Kappa scores were used to analyze the data considering a significance level of 5%. Results: The intra-rater analyses showed a moderate to excellent agreement (k=0.41, 1.00) among the methods of the children’s classification, being the comparison between VGAS and the EVGS scales presented the highest level of agreement, while the OGS scale presented a considerable disagreement in comparison with other scales. The inter-rater agreement showed to be predominantly high. Conclusions: The results provide evidence that the VGAS and the EVGS scales are more suitable for children’s spastic diplegia CP gait assessment when compared to OGS.