O presente artigo tem como objetivo analisar a adesão aos contratos futuros da BM&F, por parte dos produtores rurais, cerealistas e cooperativas rurais do Corede Nordeste - RS. Dentre as ferramentas disponÃveis para proteção de preço no momento da comercialização de soja, os públicos estudados neste trabalho tem como opção os contratos futuros de derivativos junto a BM&F. Através de pesquisa exploratória, com entrevistas em profundidade, realizadas por contato telefônico, foram explorados itens como: a adesão ou não aos contratos futuros da BM&F, a aversão ou propensão ao risco, e quais as ferramentas que estes públicos utilizam para proteção do preço do soja. Dentre as conclusões, percebe-se que há três posicionamentos, especÃficos para cada público, sendo: os produtores rurais ainda não possuem grande conhecimento quanto a BM&F; as cooperativas rurais dividem-se nas percepções, e existem tanto aquelas atuantes com contratos junto a BM&F, quanto aquelas que apenas realizam contratos futuros com empresas regionais, ou troca de insumos por grãos com os produtores; já por parte dos cerealistas, verifica-se maior propensão ao uso da ferramenta estudada.