A incontinência urinária é um problema que afeta milhares de pessoas no mundo inteiro, principalmente mulheres com idade superior a sessenta anos, no perÃodo pós-menopausa, no qual alterações estruturais e funcionais ocorrem no trato urinário inferior, predispondo, assim, à incontinência. Porém, sabe-se que a incontinência não faz parte do processo natural de envelhecimento humano, embora ainda muitas
pessoas acreditem nesta idéia. A incontinência gera, além de problemas de higiene, situações de constrangimento, isolamento social e depressão. Muitos indivÃduos incontinentes não relatam o problema aos profissionais da saúde nem aos familiares, por sentirem vergonha de fazê-lo, e não conhecerem as formas de tratamento, que incluem cirurgias, medicamentos e fisioterapia. A fisioterapia é uma técnica moderna para o tratamento da incontinência utilizando recursos como a cinesioterapia para o assoalho pélvico, a eletroestimulação, o biofeedback, entre outros, obtêm-se resultados muitos satisfatórios, amenizando os sintomas e até mesmo curando as perdas urinárias. O presente estudo teve por objetivo investigar a incidência da incontinência urinária em participantes do Creati do municÃpio de Passo Fundo - RS, com a aplicação do ICIQ-SF (Questionário de Impacto da Incontinência Urinária) respondido
pelos participantes da amostra. Os resultados obtidos foram de 55,2% dos 250 participantes apresentando incontinência urinária, um Ãndice bastante alto se comparado aos dados da literatura.
Entretanto, a maioria dos participantes do estudo considerava a incontinência como um problema que não afetava muito a sua qualidade de vida, ao mesmo tempo que desconhecia informações em relação ao tratamento.