Se no paradigma etnográfico, como indica Hal Foster, o lugar da
transformação artÃstica e polÃtica estará sempre fora “no campo do outro
culturalâ€, consideramos que os diálogos, negociações e transações com a
alteridade cultural – tais como orientação sexual, religiosa e polÃtica – são
desafios que se colocam no momento que se sai a campo. Alguns destes
aspectos impulsionam a sustentalbilidade da arte pública contemporânea e
seu redimensionamento. Estética relacional e interterritorialidade estão na
base deste debate que apresenta uma cartografia da arte contemporânea e
esfera pública brasileira a partir da análise e inserção na Rede Nacional de
Artes Visuais da FUNARTE.