Embora o uso do teatro para mediar e enriquecer processos educacionais não seja uma ideia
nova, a forma como é desenvolvido pode servir para a reprodução ou para a transformação
da sociedade. O teatrólogo Augusto Boal desenvolveu uma metodologia, à qual denominou
de Teatro do Oprimido, para, através da linguagem teatral promover autonomia e capacidade
crÃtica, tornando o espectador em ator. Na sua última obra, editada em 2009, A Estética do
Oprimido, levanta uma importante questão contemporânea sobre o papel da estética e suas
relações com o poder.
Although the use of theater in order to intermediate and enrich educative processes isn’t a knew
idea, the way it is developed may serve to the reproduction or the transformation of society.
The playwright Augusto Boal, developed a methodology which he called the Theater of the Oppressed,
in order to, through the language of theater promote autonomy and critical capacity,
making the spectator turn into an actor. In his last work, published in 2009, The Aesthetics of
the Oppressed, he raises an important contemporary issue about the role of aesthetics and it
relations with power.