Nos Estados Unidos, os afroamericanos viveram com a desigualdade de
oportunidades educacionais desde que se tornaram cidadãos. O acesso à educação
de qualidade foi negado pela segregação, e eles perseveraram até que houvesse um
recurso legal. Hoje em dia, contudo, certas práticas educacionais enfraquecem o
acesso das crianças afroamericanas à igualdade de oportunidades educacionais,
adquirida no caso Brown versus the Board of Education. O monitoramento
de habilidades, uma prática há muito tempo presente nas escolas públicas
estadunidenses, e a Educação Especial, um produto da legislação federal, estão
se mostrando adversárias da igualdade de oportunidades educacionais. Ambas
são grandes redes arrastando um enorme número de crianças afroamericanas e
diminuindo suas oportunidades de resultados educacionais iguais. As experiências
educacionais de estudantes afroamericanos disponÃveis através destas práticas
levantam as seguintes questões: primeiramente, se a discriminação retornou
à educação; e se as crianças afroamericanas estão recebendo uma educação de
menor qualidade em comparação com seus colegas brancos. O monitoramento
de habilidades e a Educação Especial promovem a rotulagem e proporcionam
um aprendizado menos rigoroso; consequentemente, as oportunidades futuras
dos estudantes afroamericanos estão ameaçadas em função de seu encarceramento
nestas experiências escolares.