As estruturas da reificação em curso: Walter Benjamin e Guy Debord, leitores de História e Consciência de Classe

Revista do Programa de Pós-graduação em Sociologia

Endereço:
Av. Prof. Luciano Gualberto, 315. Cidade Universitária
São Paulo / SP
0
Site: http://www.fflch.usp.br/sociologia/plural
Telefone: (11) 3091-3724
ISSN: 2176-8099
Editor Chefe: Andreza Tonasso Galli
Início Publicação: 28/02/1994
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Sociologia

As estruturas da reificação em curso: Walter Benjamin e Guy Debord, leitores de História e Consciência de Classe

Ano: 2010 | Volume: 17 | Número: 1
Autores: D. Rubbo
Autor Correspondente: D. Rubbo | [email protected]

Palavras-chave: reificação, mercadoria, metrópole moderna, espetáculo, marxismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Partindo dos pressupostos da centralidade do fetichismo da mercadoria, lançados em História e Consciência de Classe, Lukács aqueceu alguns estudos posteriores, no âmbito do marxismo, tanto nos desdobramentos da teoria como na propulsão de reescrever a história. Em um primeiro momento, o foco será a relação desigual entre Marx e Lukács, no que concerne ao fenômeno da reificação. Depois, serão destacados os estudos de Walter Benjamin, em sua análise sobre a metrópole parisiense no século XIX, e Guy Debord, em uma explanação sobre um novo grau do fenômeno reificado, implicando uma imagem-espetáculo da vida social humana. Para ambos, as tensões temporais do mundo capitalista industrial e moderno se caracterizam em um “tempo prisioneiro” e para o qual tal rompimento incidiria sobre a negatividade do mundo do capital, atualizando, assim, em outros níveis, os postulados sobre fenômeno da reificação.



Resumo Inglês:

Based on the assumptions of the centrality of the commodity fetishism thrown in History and Class Consciousness, Lukács heated some further studies in the context of Marxism, both in theory and in the unfolding of propulsion to rewrite history. At first, the focus is the unequal relationship between Marx and Lukács in terms the phenomenon of reification. Then, we highlight studies Walter Benjamin in his analysis of the Parisian metropolis in the nineteenth century and Guy Debord in an explanation on a new degree of reified phenomenon resulting in an image-spectacle of human life. For both, the temporal tensions of modern industrial capitalist world are characterized in a “long con” and for which it would break on the negativity of the world’s capital upgrading, as in other levels of the postulated phenomenon of reification.