Era uma vez... contos de fadas e psicodrama auxiliando alunos na conclusão do curso médic

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ISSN: 1807-5726
Editor Chefe: Antonio P. P. Cyrino
Início Publicação: 31/07/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Era uma vez... contos de fadas e psicodrama auxiliando alunos na conclusão do curso médic

Ano: 2005 | Volume: 9 | Número: 16
Autores: A. T. de A. R. Cerqueira; M. C. P. Lima; A. R. Torres; J. R. T. Reis; N. M.V. Fonseca
Autor Correspondente: A. T. de A. R. Cerqueira | [email protected]

Palavras-chave: Educação médica; saúde mental; psicodrama; sociodrama; internato e residência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O término do curso representa um período especialmente estressante para estudantes de Medicina, colocando-os perante diversas angústias: deixar de ser aluno, ter novas responsabilidades e enfrentar o exame de residência. Com o intuito de auxiliá-los nesta fase, foi desenvolvida na Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) uma série de estratégias de acolhimento para os estudantes. Este trabalho descreve uma atividade na qual se utilizou o Psicodrama como facilitador da expressão dos sentimentos e emoções experimentadas ao final do curso. Por dois anos consecutivos foram realizadas sessões de Sociodrama com o conjunto dos alunos do 6º ano do curso médico da FMB. Utilizaram-se Contos de Fadas como recurso para que os estudantes identificassem sua trajetória na instituição e o momento que estavam vivendo. A dramatização dos contos possibilitou a troca de experiências entre os alunos e o acolhimento de suas angústias, muitas delas coletivas e próprias daquele contexto. A análise dos contos privilegiou aspectos projetivos grupais, concluindo na direção da necessidade de mais espaços de encontro e troca entre professores e alunos.



Resumo Inglês:

The final segment of the course is an especially stressful period for medical students, as it places them vis à vis a range of anguishing situations: the end of their days as students, the acquisition of new responsibilities and residency exams. So as to help them through this stage, the Botucatu Medical School (FMB – Faculdade de Medicina de Botucatu) has developed a number of sheltering strategies for its students. This paper describes one activity in which psychodrama was used to facilitate the expression of the feelings and emotions experienced by students at the end of their course. For two years running, sociodrama sessions were held with all the students in the sixth (i.e., last) year of the Botucatu Medical School course. Fairy tales were used as a tool for students to identify their evolution at the institution and the moment they were experiencing. Dramatization of the fairy tales enabled students to share their experiences and worries, many of which whhttp://www.sumarios.org/node/add/resumoere common to several of them and typical of their context. The analysis of the fairy tales focused mainly on projective aspects of the groups; the conclusions pointed to the need for a larger number of arenas for meetings and interchange between students and teachers.



Resumo Espanhol:

El término del curso representa un período especialmente estresante para los estudiantes de medicina, en el que se deparan con diversas angustias: abandonar el papel de alumno, asumir nuevas responsabilidades y enfrentar el examen de residencia. Con la intención de ayudarlos en esta fase, la Facultad de Medicina de Botucatu (FMB) creó una serie de estrategias de acogimiento para los estudiantes. En este estudio se describe una actividad en la cual se utilizó el Psicodrama como facilitador de la expresión de sentimientos y emociones vivenciadas al final del curso. Por dos años consecutivos fueron realizados Sociodramas con los alumnos del ultimo año del curso de medicina. Se utilizaron los cuentos de hadas como recurso para que los estudiantes identificasen su trayectoria dentro de la institución y el momento que estaban viviendo. La dramatización de los cuentos posibilitó el intercambio de experiencias entre los alumnos y el acogimiento de sus angustias, que en su mayoría eran colectivas y propias de aquel contexto. El análisis de los cuentos privilegió aspectos proyectivos grupales llevando a la conclusión de que son necesarios más espacios de encuentro e intercambio entre profesores y alumnos.