Avaliação clínica objetiva e estruturada como um método para avaliar estudantes de graduação em fi sioterapia respiratória: um estudo transversal

Revista Brasileira De Fisioterapia

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ISSN: 14133555
Editor Chefe: 11
Início Publicação: 29/02/1996
Periodicidade: Bimestral

Avaliação clínica objetiva e estruturada como um método para avaliar estudantes de graduação em fi sioterapia respiratória: um estudo transversal

Ano: 2011 | Volume: 15 | Número: 6
Autores: Cibele C. B. M. Silva, Adriana C. Lunardi, Felipe A. R. Mendes, Flavia F. P. Souza, Celso R. F. Carvalho
Autor Correspondente: Cibele C. B. M. Silva | [email protected]

Palavras-chave: fisioterapia, competência clínica, avaliação educacional, competência profissional, avaliação de programas, projetos de saúde.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Contextualização: A avaliação clínica objetiva e estruturada (OSCE) é considerada um método confiável para avaliar as competências
clínicas de estudantes na área de saúde, entretanto tem sido pouco aplicada no ensino de fisioterapia. Objetivo: Analisar o uso
da OSCE como uma ferramenta para avaliar as habilidades dos alunos de graduação em fisioterapia respiratória e verificar sua
consistência interna. Métodos: Quarenta e sete alunos foram avaliados por meio de dois exames: tradicional e OSCE. As provas foram
elaboradas por educadores independentes. Para cada questão (tradicional) ou estação (OSCE), atribuiu-se uma pontuação de 0 a
2. A pontuação máxima possível em ambos os exames foi de 10. As relações entre as pontuações obtidas nos dois exames foram
analisadas por meio de Bland-Altman e Correlação de Pearson. A consistência interna das estações da OSCE foi avaliada por quatro
fisioterapeutas experientes e foi testada pelo Alfa de Cronbach. Resultados: A pontuação média dos estudantes na OSCE oscilou entre
4,4 e 9,6. A consistência interna das estações da OSCE foi considerada boa (0,7). A concordância entre os exames foi analisada, e
determinou-se que os exames não são comparáveis. Os examinadores também observaram uma baixa concordância entre os dois
exames (r=-0,1, p=0,9). Conclusão: Nossos resultados mostraram que a OSCE e o exame tradicional não são intercambiáveis. O
exame da OSCE teve uma boa consistência interna, sendo capaz de avaliar aspectos que o exame tradicional não avalia.



Resumo Inglês:

Background: The Objective Structured Clinical Evaluation (OSCE) has been considered a reliable method for the evaluation of students’
clinical skills in health sciences, but it has been rarely applied in the teaching of physical therapy. Objective: To assess the use of the
OSCE as a tool to evaluate the abilities of undergraduate chest physical therapy students and to verify the internal consistency of the
OSCE exam. Methods: Forty-seven students were evaluated using two types of exams: the traditional exam and the OSCE. Independent
educators elaborated the exams. Each question (traditional) or station (OSCE) was given a score ranging from 0.0 to 2.0; being 10.0
the highest possible score of both exams. The relationship between the total score that were obtained from both exams was analyzed
using Bland-Altman analysis and Pearson’s correlation coefficient. The internal consistency of the OSCE stations was evaluated by four
experienced chest physical therapists and it was tested using Cronbach’s alpha. Results: The students’ average score on the OSCE
ranged from 4.4 to 9.6. The internal consistency of the OSCE stations was considered good (0.7). The agreement between exams
was analyzed, and it was determined that the exams are not comparable. Examiners also observed a low agreement between the two
exams (r=-0.1; p=0.9). Conclusion: Our results showed that OSCE and traditional exams are not interchangeable. The OSCE exam had
good internal consistency and is able to evaluate aspects that the traditional exam fails to evaluate.