Um dos momentos de expressiva mudança na relação do indivÃduo com o mundo do trabalho está na transição da juventude para a vida adulta, quando, entre outras modificações (biológicas, psicológicas e sociais), o ingresso no mercado de trabalho tem papel fundamental como marco de uma nova etapa de vida. Assim, este estudo busca analisar quais representações sociais que estão presentes nas falas de jovens estudantes de um curso de Administração no que se refere à sua compreensão do que seja “trabalhoâ€. Para tanto, foram consultados 120 jovens universitários, dos primeiros semestres do curso noturno de Administração de uma universidade do Sul do Brasil. As respostas sobre “o que é trabalho†e “o que não é trabalho†foram escritas pelos próprios informantes e analisadas posteriormente, considerando tanto a representatividade com que as respostas ocorreram quanto sua diversidade. De modo geral, nota-se que o trabalho continua a ser compreendido como atividade central que estrutura a vida dos indivÃduos e da sociedade em geral, é uma forma de integração social, prevalecendo sua imagem como um elemento que insere o individuo ao meio, capaz de promover sua realização pessoal, profissional e a do sustento financeiro.
One period of particular importance in the relation of the individual to the world of work is the transition from youth to adulthood, when, among other modifications (biological, psychological and social), entry into the job market has a fundamental role, marking a new stage of life. Hence, this study seeks to analyse which social representations are present in the speech of young students of a Management course with regard their understanding of the “workâ€. For this purpose, 120 young university
students attending the first semesters of an evening Management course at a university in the south of Brazil were consulted. The responses regarding “what is work†and “what is not work†were written by the informants themselves and later analysed in relation to the frequency with which they occur and their diversity. In general, it is noted that work continues to be understood as the central activity that structures the life of individuals and of society in general, a form of social integration, in which its image prevails as an element that inserts the individual in the environment, capable of leading to personal and professional fulfilment as well as to financial sustenance.