TRATAMENTO, RESPEITO, DIREITOS E SENSIBILIDADE: O FENÔMENO “JUSTIÇA ORGANIZACIONAL” NO CONTEXTO UNIVERSITÁRIO SOB A PERSPECTIVA DE DOCENTES-GESTORES

Revista Gestão Universitária Na América Latina

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Revista Gestão Universitária na América Latina - GUAL Universidade Federal de Santa Catarina Campus João David Ferreira Lima (Trindade) Centro Sócio Econômico (CSE) Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária (INPEAU)
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Telefone: (48) 3721-6646
ISSN: 19834535
Editor Chefe: Pedro Antônio de Melo
Início Publicação: 31/12/2006
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Administração

TRATAMENTO, RESPEITO, DIREITOS E SENSIBILIDADE: O FENÔMENO “JUSTIÇA ORGANIZACIONAL” NO CONTEXTO UNIVERSITÁRIO SOB A PERSPECTIVA DE DOCENTES-GESTORES

Ano: 2012 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: Lilia Aparecida Kanan, José Carlos Zanelli
Autor Correspondente: Lilia Aparecida Kanan | [email protected]

Palavras-chave: Justiça organizacional, Vínculos no trabalho, Gestão universitária

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Caracterizar a justiça organizacional sob a perspectiva de docentes-gestores de universidades de Santa Catarina/Brasil constituiu objetivo desse artigo. A pesquisa, de caráter qualitativo com enfoque exploratório e descritivo, contou com a participação de docentes-gestores de universidades de Santa Catarina. Nos resultados, o que prevalece nas manifestações dos participantes é a percepção de injustiça organizacional, pois necessidade, igualdade ou eqüidade não constituem ou pouco constituem critérios para a determinação da distribuição de recursos ou recompensas, dos benefícios, das gratificações e das oportunidades de desenvolvimento e capacitação profissional, uma vez que subjetividade, conveniências, favorecimentos, interesses pessoais e privilégios prevalecem no processo distributivo de muitas universidades. Os meios utilizados pela chefia para atingir os resultados são percebidos como justos pela maioria dos docentes-gestores; todavia, as etapas anteriores à distribuição dos recursos e das recompensas e a maneira como se processa a decisão não gozam da mesma avaliação. Sobre justiça interacional-social os participantes evidenciam o respeito no tratamento dispensado pelas chefias; entretanto, poucos percebem sensibilidade de parte das mesmas aos seus problemas pessoais. Há prevalência de percepções de injustiça interacional-informacional, vez que o sistema defeedback, a transmissão, explicação e justificativas para as decisões tomadas pelas chefias ou não ocorrem ou são comprometidos.