As organizações religiosas tais como outros tipos
de organizações, tem passado por um processo de
transformação. A pressão por resultados leva a uma
racionalização dessas estruturas. Essa racionalização
possibilita o cumprimento do seu objetivo
organizacional de forma eficaz e o planejamento de
estratégias futuras, expressando-se, principalmente,
no fenômeno da burocracia. O objetivo deste artigo
é propor a abordagem denominada teoria dos
stakeholders para analisar as mudanças nas organizações
religiosas, por se acreditar que ela seja capaz
de ajudar a compreender, por um lado, a intrincada
relação entre a lógica capitalista e a doutrina
religiosa e, por outro, abordar a igreja como empresa
a partir da perspectiva dos relacionamentos com
outros atores situados no mesmo campo social.
Apoiados na teoria dos stakeholders, nos
argumentos de Berger (2004) e no modelo de
Phillips (2007), os autores propõe um modelo para
a análise das relações entre as organizações
religiosas e seus stakeholders, respondendo positivamente
à pergunta formulada sobre a possibilidade
de utilização da teoria dos stakeholders para
organizações religiosas.
Religious organizations such as other types of
organizations, has gone through a transformation
process. The pressure for results leads to a
rationalization of these structures. This streamlining
allows the completion of its organizational goal of
effectively and planning future strategies,
expressing itself mainly in the phenomenon of
bureaucracy. The aim of this paper is to propose the
approach called stakeholder theory to analyze the
changes in religious organizations because believe
it to be able to help to understand, on the one hand,
the intricate relationship between the capitalist logic
and religious doctrine, and secondly, to address the
church as a company from the perspective of
relationships with other actors located in the same
social field. Backed by the theory of stakeholders,
the arguments of Berger (2004) and the model of
Phillips (2007), the authors propose a model for the
analysis of relations between religious
organizations and their stakeholders, responding
positively to the question raised about the
possibility of using stakeholder theory to religious
organizations.