Esse artigo analisa a militarização da cultura nos Estados Unidos. O autor examina os processos de controle e os mecanismos de legitimação que estimulam a acolhida artÃstica, acadêmica e cultural do militarismo nos EUA. Tendo como referência exemplos históricos como o de “sociedades guerreirasâ€- a antiga Esparta, o império mongol e a civilização asteca- o autor considera possÃvel comparar os EUA contemporâneos com essas culturas militarescas. Ele também questiona como a busca do bem estar é parte da natureza humana ( como alguns cientistas sociais têm argumentado em anos recentes). Numa sociedade onde a violência é entretenimento, a tortura é aceita como norma, e a academia esta apenas voltada para o desenvolvimento dos objetivos militares, o autor conclui convidando seus colegas a considerarem as contribuições que a antropologia pode oferecer para a desmilitarização cultural, explorando os mitos que circundam e perpetuam o militarismo.
This article analyzes the militarization of culture in the United States. The author examines the controlling processes and legitimizing mechanisms that encourage the artistic, academic, and cultural embrace of militarism in the US. By relying upon historical examples of "warrior societies"--ancient Sparta, the Mongolian empire, and Aztec civilization--the author considers how we might compare the contemporary US to these militaristic cultures. He also questions whether warfare is a part of human nature (as some social scientists have argued in recent years). In a society where violence is entertainment, torture is an acceptable norm, and academia is merely another means to achieve military ends, the author concludes by challenging his colleagues to consider ways that anthropology might contribute to cultural demilitarization, namely by exploding the myths that surround and perpetuate militarism.