O presente artigo enseja discutir o modo como Lukács, no primeiro capÃtulo de sua obra: Arte e sociedade, lança uma discussão sobre as contribuições à história da estética, ao iniciar sua análise com uma reflexão sobre a estética de Hegel. Desse modo, faremos uma apreciação sobre o modo como o autor analisa a estética de Hegel, situando-a no âmbito da filosofia da arte, enquanto a culminância do pensamento burguês, das tradições burguesas progressistas. Assim, o nosso caminho metodológico inicia-se com a consideração dos aspectos positivos do pensamento hegeliano expressos na estética. E, culmina com as ressalvas feitas por Lukács, no tocante a algumas possÃveis deficiências e imperfeições presentes na dialética do pensamento hegeliano, as quais, somente seriam solucionadas a partir da dialética materialista, já que esta teria por finalidade, defender a existência de uma conexão entre a visão estética e a história concreta da práxis humana.
This article entails discussing on how Lukács, in the first chapter of his work: Art and society, launches a discussion about the contributions to the history of esthetics, starting his analysis with a reflection on the esthetics of Hegel. This way, we will do an assessment on how the author analyses the esthetic of Hegel, situating it within the philosophy of art as the culmination of bourgeois thought of the progressive bourgeois traditions. Thus, our methodological approach begins with the consideration of the positive aspects of Hegelian thought expressed in the esthetics. Culminating with the caveats made by Lukács, regarding some possible weaknesses and imperfections present in the hegelian dialectic of thought, which would only be solved by the materialist dialectic, since this would have the purpose to defend the existence of a connection between the esthetic vision and the concrete history of human praxis.